No Brasil, segundo dados da OMS cerca de 40% da população tem colesterol alto e 18 milhões de pessoas no mundo morrem em decorrência de doenças cardiovasculares. O papel das dislipidemias no surgimento da aterosclerose coronariana está bem estabelecido.
Pesquisas tem mostrado que o consumo de bifidobactérias promoveram reduções significativas dos níveis de colesterol total pela ação diminuição do LDL-colesterol, enquanto que os níveis de colesterol ligados a HDL aumentaram ligeiramente. Os mecanismos envolvidos nesse processo ainda permanecem em estudo, no entanto algumas hipóteses tem sido propostas como algumas cepas são capazes de assimilar ou incorporar o colesterol à sua membrana celular tornando indisponível sua absorção, ou podem desconjugar ou dehidroxilar os sais biliares, prejudicando sua reabsorção, e dessa forma o organismo terá que utilizar mais colesterol para fabricar os sais biliares.
No entanto, novos estudos ainda devem ser realizados para comprovar essa relação.
Referências:
World Health Organization – WHO. Roth GA, Stephan DF, et al. High total serum cholesterol, medication coverage and therapeutic control: an analysis of national health examination survey data from eight countries. Bulletin of the World Health Organization.2011; 89:92-101.
Santos RD et al. Programa de avaliação nacional do conhecimento sobre prevenção da aterosclerose (PANDORA). Um questionário entre cardiologistas brasileiros sobre redução do colesterol. Arquivos brasileiros de cardiologia. 2000; 75 (6) – 289-295. São Paulo.
Moroti C, Magri LFS, Souza JCB, et al. Potencial da utilização de alimentos probióticos, prebióticos e simbióticos na redução de colesterol sanguíneo e glicemia. Unopar cient.; Ciênc. Biol. Saúde. 2009; 11 (4): 63-67.
