Na atualidade, dentre os exames de rotina no check up, pedimos a dosagem ds ferritina, que é uma proteína produzida pelo fígado e é responsável pelo armazenamento do ferro no organismo.
Atualmente, a causa mais comum da elevação é a síndrome metabólica, caracterizada como sobrepeso ou obesidade, acúmulo de gordura no fígado e diabetes.
No entanto, os valores aumentados de ferritina podem estar relacionados com vários fatores além da síndrome metabólica:
Anemia hemolítica crônica;
Doença renal crônica;
Infecção aguda ou crônica ou processos inflamatórios.
doença de Hodgkin;
sobrecarga de ferro por inúmeras transfusões;
Leucemia;
hemocromatose hereditária (doença genética associada ao acúmulo de ferro)
doença hepática (hepatite C, hepatite auto-imune)
Ingestão de álcool de forma cronica e em grau moderado.
O tratamento indica a utilização de dietas adequadas (redução da ingestão de gorduras, ferro e açucar), atividade física regular, controle da glicemia e do colesterol, evitando também o excesso de alcool.
A sangria é somente recomendada em casos específicos quando a ferritina está muito elevada (acima de 1000) em casos de hemocromatose hereditária.
Para  fazer o dignóstico correto, devem ser solicitados outros exames complementares, como ultrassonografia do abdome, ferro sérico, saturação de transferrina, glicemia de jejum, insulinemia, colesterol e frações.